terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

   Quando se tem um problema sério, acaba priorizando-se as coisas mais banais. É estranho, mas o ser humano prefere encarar os problemas menores e fingir que os realmente ruins não existem. Protelam algo impossível. Jogam para debaixo do tapete decisões que, de uma forma, ou de outra, terão de ser tomadas.
   Foi por isso que decidi mudar de cidade. Para elevar um problema pequeno, foi apenas para isso. Fingir que o que me angustiava era saber que Erick não me amava, quando na verdade, a razão de meus pesadelos era o dom adquirido recentemente.
  Se eu tivesse um psicológico ligeiramente bem estruturado, talvez agüentasse a pressão que isso exerce em meu cérebro. Mas, as coisas na eram bem assim.
  Eu tinha uma família bem estruturada, e se fosse por questões morais, tiraria isso de letra, mas eu era apenas um enfeite, que estava ali para marcar presença, e nada mais. Um simples enfeite totalmente manipulável, que de uma hora para outra, resolve se rebelar.
  Devia ver a cara dos meus pais quando disse que ia sair de casa, foi como se tivessem colocado as mãos na água e depois em um interruptor com uma voltagem de mais de duzentos, foi bem satisfatório. Seu eu seria uma rebelde, pelo menos, faria isso da forma correta.

- Mas um trecho do livro que estou escrevendo, mas ando meio indecisa quanto ao título. -

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Quando as coisas vão mal, nossa primeira reação é o choro. Então estava me perguntando, quando nascemos, nossa primeira reação tambem é o choro, por que será? Será que sair daquele corpo, que nem era nosso é algo tão lamentavel? Sera que chorar é a única opição? Ou será que choramos por que chegamos a esse lugar deprimente?

Larissa A. Lima

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

" Tenho minhas próprias teorias sobre o big brother. No BBB existem 3 grupos, e não importa em que edição, sempre existem esses 3 grupos. O primeiro grupo é o grupo das lâmpadas queimadas, sabe, aquelas lâmpadas que podem até ser recicladas, ou seja lá o que fazem com as lâmpadas quando já não precisamos delas, mas não servem para aquilo ali, não servem para seu propósito inicial, não importa a voltagem, não importa o quanto de energia você use, elas simplesmente não acendem, não brilham. Existe também os Bonzinhos. Não quero ser novamente a do contra e dizer que não gosto dos bonzinhos, por que o Brasil inteiro escolhe um pessoa, de preferência a mais sem personalidade e torcem, torcem enlouquecidamente, torcem com todas as suas forças, mas no final, Há, ninguém ganha nada com isso. Eles ficam milionários, e nós continuamos aqui, vivendo do mesmo jeito. Que diferença isso faz na vida da gente? Mais um milionário no Brasil... Não é assim tão surreal. Também existem os Maus. Não importa o porque, nem importa se teve ou não um porque, as pessoas precisam eleger um malvado. Se não, quem iria ser o culpado por qualquer coisa que acontecesse ao bonzinho? O ser humano precisa de um malvado para enxergar bondade em quem não tem, precisa de um malvado cheio de defeitos para exaltar as qualidades do seu bonzinho. Enquanto o malvado pensa no jogo, o que é o natural do ser humano, o bonzinho força uma felicidade impossível. Quando se esta no big brother não importa o que você faça, ninguém é bonzinho o tempo todo, é impossível. Viver cheio de sorrisinhos e de bem com todo mundo não é o caminho, é impossível, chamo isso até de falsidade. E pra quem eu torço? Estou do lado dos malvados é claro. Pessoas com o mínimo de foco merecem a minha torcida, agora para os bonzinhos, eu desejo sorte, por que tudo que é forçado de mais, um dia estoura. E para as lâmpadas queimadas? Desejo mais sorte ainda, e desejo também que tenham a chance de serem recicladas ainda La dentro. Mas isso é muito improvável.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010



 "  Então, em uma fração de segundos, afoguei meu rosto em alguns travesseiros que ali estavam, fiquei lá, jogada sobre a cama. Por que era tão difícil esconder algo dela? Eu não queria contar a ela nada sobre isso, eu não  queria contar a ninguém. Uma tristeza profunda invadiu meu coração enquanto lutava para encontrar as palavras certas.
- Sim, você está certa – admiti por fim – não estamos bem, nem um pouco.
- Já disse mil vezes – sorriu extremamente satisfeita por perceber que havia vencido – não precisa tentar esconder nada de mim.
" É, sim, aquilo era verdade. Eu não podia esconder nada dela, nem que tentasse um milhão de vezes, era totalmente em vão. Annah sabia tudo que eu pensava antes mesmo de pronunciar qualquer coisa, as vezes, tinha a impressão de que Annah podia ler mentes. Ui, não, não imagine coisa - pensei comigo mesma. Estremeci um pouco com essa idéia, mas eu tinha algo mais sério para tratar agora. Eu e meu namorado completamente ausente. "

Trecho de Lise (sim, mudei o titulo de livro)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

" Olhos? Azuis? Negros? Dourados? Que olhos eram aqueles. Talvez, se eu já não houvesse perdido toda a esperança de encontrá-lo, talvez eu pudesse até chamar aquilo de amor a primeira vista. Mas eram apenas olhos, recortados em um pequeno pedaço de papel, que agora, estampava o teto do meu quarto. Que olhos lindos, não acho que exista algo igual no mundo. Será possível que eu o encontre na rua? Talvez ele more aqui por perto. Será que eu o reconhecerei? Será que ele gostará de mim?. Der repente, fui dominada pelo pânico que aquelas palavras emergiram. Meu olhos focalizaram a figura magra e pálida que aparecia na água. O parque da cidade, sempre tão cheio de vida, agora parecia deserto. Só eu e meu reflexo. Sim, era eu. E, alguém com aqueles olhos tão perfeitos não podia se quer olhar para uma garota como eu, sem chance. Olhe no que me transformei, estou entrando em pânico por um par de olhos, olhos lindos que eu se quer conheço. Sonhar com aqueles olhos foi mais estranho do que poder desenhá-los depois. Que garota frágil e romântica era aquela? Eu já não me reconhecia ali. Que tipo de garota eu era agora? É, com certeza o tipo de garota que sonha com olhos, desenha esses olhos e prega o maldito desenho no teto do quarto. Sim, apesar de se ridículo, não havia cometido nenhum pecado capital. Ainda. "

- Trecho de 10 e poucos anos - (livro que estou escrevendo)


sábado, 13 de fevereiro de 2010

A I N C O N F O R M A D A

"Para falar a verdade, eu sempre fui a inconformada. Não me conformava com nada que não estivesse do geito que eu desejava. Nunca me conformei quando o Uchiha Sasuke foi embora, nunca me conformei quando o Cedrico Diggory morreu, nunca me conformei com o amor de lini e amy, nunca me conformei com os ganhadores do big Brother, nunca me conformei com nada. Que raiva :x .-. "

Larissa A. Lima
Eu queria liberdade, preso e restrito, eu tentei desistir de você, mas estou viciado   Time is Running Out - Muse